top of page

A Rua é Território de Vida, Não de Morte!

ree

Na madrugada de hoje, duas pessoas em situação de rua foram mortas a tiros em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro. Não eram “alvos”, eram pessoas com nome, rosto, história, trajetórias interrompidas pela violência que insiste em falar mais alto do que o cuidado.


Mais uma vez, o Estado falha em garantir o direito mais básico: o direito à vida.A cada dia, o fuzil chega antes da política pública, e a indiferença se repete como uma sentença para corpos negros, periféricos e vulnerabilizados.


Essas mortes não são casos isolados. Elas fazem parte de um projeto de exclusão e desumanização que tenta apagar da memória coletiva quem vive nas ruas. A violência é atravessada pela raça, pelo gênero e pela classe, e reflete a ausência de políticas de proteção efetivas, o racismo estrutural e a negligência histórica do poder público.


Mas nós não esqueceremos. Seguiremos cobrando justiça, investigação e responsabilização. Seguiremos reafirmando que a rua é espaço de convivência, resistência e humanidade não de extermínio.


É urgente que a sociedade se mobilize, que as autoridades se posicionem e que as vozes das ruas sejam ouvidas. A indiferença também mata. E o silêncio, muitas vezes, é cúmplice.


📢 Compartilhe. Cobre respostas. Denuncie a violência.

🚫 Não naturalize o extermínio da população negra e em situação de rua.

✊🏾 A Pretas Ruas reafirma seu compromisso com a defesa da vida, dos direitos humanos e da justiça racial.


 
 
 

Comentários


bottom of page