As mulheres em situação de rua criam diversas estratégias para sua proteção já que a implementação de políticas específicas para estas mulheres muitas vezes é ignorada.

Divulgação: Rodrigo Sales
"É inegável a necessidade e urgência de políticas públicas, que visem contribuir e investir no acolhimento destas mulheres para sensibilizar, resgatar sua identidade, autoestima, educar e auxiliar na sua própria geração de renda para que elas ocupem espaços além das ruas e tenham seus direitos garantidos."
As mulheres em situação de rua estão expostas a níveis muito mais altos de violência, principalmente as mulheres trans. As mulheres em situação de rua criam diversas estratégias para sua proteção já que a ausência de implementação de políticas específicas para estas mulheres muitas vezes é ignorada.
Além das diversas situações diárias, pobreza menstrual, escassez de alimentos e violência, a maternidade também é um aspecto ignorado e muitas vezes ocorre o aborto e adoção compulsórios, além de pedidos de esterilização das mulheres cis em situação de rua ou extrema pobreza.
As mulheres podem ficar até 6 semanas com o bebê em centros de acolhida especiais para mães. Mas depois disso não existem outras “opções” além de deixar o bebê para a adoção ou sair do centro de acolhida retornando para as ruas.
Sendo assim, é inegável a necessidade e urgência de políticas públicas, que visem contribuir e investir no acolhimento destas mulheres para sensibilizar, resgatar sua identidade, autoestima, educar e auxiliar na sua própria geração de renda para que elas ocupem espaços além das ruas e tenham seus direitos garantidos. E é isso que a Pretas Ruas tem feito e deseja fazer cada vez mais! Todas merecem respeito, dignidade e uma oportunidade!
Texto por: Pamella Oliveira
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