Como falar de Saúde Mental e não associar a Justiça? Como falar de Justiça e não falar dos seus impactos na Saúde Mental?
A saúde mental é um direito humano fundamental e um aspecto essencial para o bem-estar individual e coletivo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde mental como um estado de bem-estar em que o indivíduo é capaz de usar suas habilidades, lidar com o estresse do cotidiano, trabalhar de forma produtiva e contribuir para a sua comunidade.
No entanto, a justiça também desempenha um papel crucial na saúde mental das pessoas. A justiça é um princípio fundamental que busca a igualdade e a equidade social, garantindo que todos os indivíduos tenham acesso a seus direitos e que as normas e leis sejam aplicadas de forma justa e imparcial.
A falta de acesso à justiça pode levar a um aumento do estresse e da ansiedade, bem como a problemas de saúde mental como a depressão. Além disso, o racismo, a discriminação, o preconceito e a injustiça social podem ter efeitos negativos sobre a autoestima, a autoconfiança e a autoeficácia dos indivíduos, o que pode levar a problemas de saúde mental mais graves, como o transtorno de estresse pós-traumático.
Por outro lado, a promoção da justiça pode ter um impacto positivo na saúde mental das pessoas. A garantia de direitos, a proteção contra a discriminação e a violência, bem como a igualdade de oportunidades e acesso aos serviços de saúde mental são fatores que contribuem para o bem-estar e desenvolvimento da imunidade psíquica dos indivíduos.
É importante, portanto, que a saúde mental e a justiça sejam abordadas de forma integrada e interdependente, reconhecendo que as violações aos direitos humanos e a discriminação têm impactos significativos na saúde mental das pessoas. É essencial que a justiça seja promovida em todas as esferas da sociedade, garantindo que todos os indivíduos possam ter acesso a seus direitos e viver com dignidade e respeito.
Texto de: Pamella Oliveira e Debora Bastos

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