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Desmistificando Mitos sobre a População em Situação de Rua

Foto do escritor: Pamella OliveiraPamella Oliveira


Ontem foi o Dia da Mentira, mas sabemos que os mitos e falsas crenças sobre a população em situação de rua infelizmente se repetem diariamente.


  1. "Escolheram viver na rua": Múltiplos fatores complexos, como racismo, violência doméstica, desemprego, transtornos mentais e falta de moradia, levam as pessoas à situação de rua. A escolha não é tão simples quanto parece. Existe outra escolha?

  2. "Estão na rua porque ganham tudo fácil": Na realidade, a vida nas ruas é extremamente difícil. A falta de acesso a higiene básica, alimentação adequada e cuidados integrais torna a sobrevivência um desafio constante.

  3. "Não geram renda, não trabalham": Muitas pessoas em situação de rua estão envolvidas em trabalhos informais, como coleta de materiais recicláveis ou pequenos serviços. No entanto, essas atividades geralmente não são reconhecidas e as colocam vulneráveis ao trabalho análogo à escravidão.

  4. "São agressivas": A agressividade não é uma característica universal. Ao contrário do que nosso imaginário social pensa, muitas pessoas em situação de rua são acolhedoras, compreensivas e cuidadosas.

  5. "São todos usuários de álcool e outras drogas": Embora o uso de substâncias seja uma realidade, não é o principal fator que leva as pessoas à situação de rua. Muitos enfrentam problemas de saúde mental e estão fugindo de ambientes tóxicos e abusivos.

  6. "Não aproveitam as oportunidades": A falta de oportunidades não é culpa exclusiva das pessoas em situação de rua. Barreiras estruturais, estigma social e falta de acesso a serviços adequados dificultam a superação da rua. Quais oportunidades são oferecidas? Alcançam todas as pessoas em situação de rua?

Vamos combater esses mitos com compreensão, reduzindo nossos julgamentos e praticando a empatia, assim como cocriando e apoiando ações efetivas para oportunizar que pessoas ocupem espaços além das ruas.


VOCÊ PODE AJUDAR A PRETAS RUAS | Doe agora mesmo via pix: pretasruas@gmail.com e faça parte da nossa rede de solidariedade.


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