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Como falar de saúde mental se milhões de pessoas passam fome?

Foto do escritor: PretasRuasPretasRuas

De volta ao mapa da fome, o Brasil acrescenta mais um acontecimento a sua lista de males.



É realmente um retrocesso. O corte dos benefícios sociais que traziam segurança alimentar a diversas famílias, o disparo da inflação, a pandemia, desemprego, um governo irresponsável com a parcela da população que mais precisava da sua atenção e que não se mostrou aberto a promover ações que minimizassem o cenário. São diversos os motivos para a fome ter atingido cerca de 7,5 milhões de brasileiros entre 2018 e 2020. E não temos como falar de saúde mental sem falar de fome.


A fome humilha, tira a dignidade, a saúde mental e física. É preciso se atentar a importância de políticas públicas que levam proteção social, inclusão, segurança alimentar, assistência para quem viver ter acesso a condições mínimas é sempre uma luta.


A saída disso tudo depende de combater essa fragilidade que retornou para a vida de milhões de brasileiros. Isso é possível através de ações e políticas de combate a pobreza, fortalecimento da poder econômico para mais financeiramente vulneráveis, facilitação ao acesso a alimentos de qualidade nutricional e principalmente de um governo que realmente abraçasse essa bandeira, que abraçasse esses milhões de pessoas, que se empenhasse me trazer comida e qualidade de vida de volta para os brasileiros.



Fontes de Dados:


SOFI 2021 - relatório produzido em conjunto pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP).



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